1 de mai. de 2012

Memória de uma atividade pedagógica no SL: Ensino Baseado em Projetos



Resultado de uma conversa informal sobre projetos no Second Life (SL) e a exploração do seu potencial, enquanto ferramenta pedagógica, surgiu o convite para apresentar o produto final da terceira atividade da Unidade Curricular de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), da 3ª Edição do Curso de mestrado Pedagogia do ELearning da Universidade Aberta.
O evento estaria, então, inserido no projeto Imagens da cultura, conversas às quartas, desenvolvido pela Paula Justiça, no Second Life (SL). Feitos os pedidos de autorização necessários para essa partilha ser viável, nomeadamente os coautores do trabalho, Pedro Teixeira, Luís Miguel Rodrigues, à mestre Angelina Macedo, que, na altura, nos orientou na execução das atividades que envolveram o SL e Professora Doutora Lina Morgado, responsável pela UC de AVA, a sessão ficou agendada para o dia vinte e oito de março.
Para divulgação do evento, a Paula Justiça criou um evento no Facebook:  "Ensino Baseado em Projetos - uma actividade pedagógica no SL".

Na preparação da apresentação foi feito um guião e selecionadas imagens mais representativas da experiência que depois foram explicadas a partir deste álbum que fora criado durante o desenvolvimento da atividade na unidade curricular.

No dia do evento, contou-se com a presença de  cerca de dez avatares.   Para a apresentação foi usada a voz, uma vez que todos os presentes conseguiam ouvir. Assim, o guião foi seguido, mas houve, pontualmente, alguns referências fruto da memória que o próprio evento em si motivou. Estavam presentes a mestre Angelina Macedo que esclareceu alguns aspetos e a Filomena Grazina (estudante de outro mestrado - Comunicação Educacional) que, durante a preparação da atividade, nos apoiou em alguns aspetos, no que respeita a utilização do SL como ferramenta. 

No final da apresentação, surgiram algumas questões pertinentes. Um dos aspetos questionados foi o do público-alvo. De facto, a Visita de estudo, porque tinha de estar enquadrada nas nossas atividades profissionais, e porque todos trabalhamos com jovens, ficou definido como sendo dirigida a alunos do 9º Ano, no entanto, poderia ser qualquer grupo etário, desde que conhecedor dos factos históricos referidos, nomeadamente os que são reportados no Museu do Holocausto. Neste ponto, em discussão, levantou-se a questão de não ser fácil o acesso ao SL na maioria das Escolas portuguesas.

Foi também questionada a razão pela qual se criaria, num ambiente virtual, um espaço semelhante ao dos ambientes reais. Neste caso não se trataria tanto da criação de um espaço virtual semelhante ao de um ambiente real, mas de uma situação – a Visita de Estudo. Estratégia que é frequentemente usada, na vida real, para que os alunos vivenciem experiências novas e aprendam in loco, além de poderem desenvolver as competências sociais. No SL, surge uma outra possibilidade que é a de poderem interagir, ainda que em simulação, com artefactos e situações que de outra forma seria fisicamente possível.

Fotos daqui.