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18 de mai. de 2025

Educação inclusiva – Medidas Universais

 RELATÓRIO REFLEXIVO

1.     Contexto formativo

    1. Relevância da temática apresentada para a prática profissional.

Considerando que, hoje em dia, os ambientes em sala de aula são cada vez mais diversos, urge repensar as práticas pedagógicas.

Estou convencida de que a diferença se faz por aí. Somos nós, professores, os agentes da mudança e temos de estar cada vez mais capazes, logo competentes, para saber criar situações de aprendizagem que possam promover significado naquilo que é relevante para os alunos de forma a que estes reconheçam no currículo valor e se interessem por aprender.

Como disse no fórum de apresentação, acredito que é dentro “da sala de aula que posso fazer a diferença junto dos alunos. É por isso que aqui estou. O lema é "aprender sempre".

Findo este mês de aprendizagem, saio com mais ferramentas e, acima de tudo, mais enriquecida pelo que ouvi, vi e li. Efetivamente, a organização do curso permite-nos “arrumar” as ideias e começar a ter certezas sobre o assunto – a escola inclusiva – de que se fala pouco nas escolas. Pelo menos no meu agrupamento. Os professores das disciplinas têm participado muito pouco naquilo que é a construção das condições mais favoráveis à inclusão.

Espero ter a capacidade de, com este conhecimento que daqui levo, ajudar a “alinhar a prática na verdadeira educação inclusa” (Rómulo Neves).

2.     Percurso formativo

    1. Competências e conhecimentos adquiridos.

Não tenho dúvidas de que, após estas semanas de formação, aprofundei os meus conhecimentos na área da educação inclusiva e a leitura feita em conjunto e com o suporte dos materiais permitiu-me ficar mais conhecedora da lei da escola inclusiva. Isso irá permitir-me nas reuniões de departamento e conselhos de turma ser capaz de participar de forma mais construtiva. Pelas menos assim espero que aconteça.

Sem dúvida que ter tido a oportunidade de aprofundar o conhecimento de modelos teóricos, nomeadamente o  conceito de Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) me vai permitir responder com maior eficácia às diferenças individuais dos alunos. Aliás, há cerca de quatros que tenho estado envolvida em formação no âmbito do Projeto MAIA , procurando participar ativamente na discussão sobre questões teóricas e práticas de ensino, aprendizagem e avaliação pedagógica. Fiz no ano passado, também na academia virtual, uma ação de formação sobre rubricas de avaliação e começo seriamente a pensar em me inscrever na formação “Gestão Flexível do Currículo”. De facto, o Desenho Universal para a Aprendizagem com os seus princípios e estratégias relacionados com o desenvolvimento curricular para reduzir as barrareias ao ensino e à aprendizagem têm de ser abordados à luz da diferenciação pedagógica e, por isso, é preciso continuar a estudar e partilhar.

No entanto, a partilha tem de ser intrínseca da parte de quem partilha e de quem quer receber essa partilha. E, neste ponto, entra em linha de conta uma pequena reflexão sobre a formação dos professores e a qualidade do trabalho colaborativo promovido nas escolas. Costumo dizer que, para muitos de nós, o trabalho colaborativo continua a ser apenas a partilha de recursos, de materiais. Estaremos perante o primeiro patamar da “arte” da partilha. Efetivamente, discutir extratégias e processos que permitam criar situações significativas de aprendizagem requer uma disponibilidade que nem todos temos. Como digo na última reflexão que faço na formação: “Faz falta a discussão, a vontade de trocar ideias. De estar disponível para ouvir a opinião dos outros. Penso que se "isso" se cultivasse mais, todos participaríamos com mais qualidade e o resultado seria muito favorável às aprendizagens dos alunos.”

Nesta formação essa discussão foi possível. A questão é: como refletir com esta eficácia em outros contextos? Nos contextos de maior proximidade em que todos já nos conhecemos?

    1. Contributos para o desempenho profissional.

Esta aprendizagem irá permitir-me pensar, desenhar e operacionalizar situações de aprendizagem que possibilitem, principalmente, reduzir os obstáculos nos processos propostos aos alunos. Esse foi, sem dúvidas, um dos aspetos mais relevantes que aqui aprendi. Nada que, em teoria, não soubesse, mas que com os exemplos dados e as discussões que fomos tendo se tornaram, logo, uma prioridade. Posso mesmo informar que nos enunciados, em suporte papel e digital, deste fim de período, tive essa preocuação. E é importante dizer que essa preocupação existeu em relação a todas as situações e não só quando pensei nas situações que envolvem os alunos que habitualmente estão associados à necessidade de outro tipo de medidas.

Também essa foi uma garantia que daqui levo: as medidas universais são para todos os alunos. Já assim pensava, fiquei com a certeza. E também a certeza de que, sem o trabalho do aluno, não há medidas que possam surtir efeito.

3.     Mudança de práticas

    1. Concretização: impacto da formação nas práticas pedagógicas.

Acresce a esse aspeto, o da melhoria da minha prática pedagógica, logo do meu desempenho profissional, outro que não será tão relevante mas que também é importante: conseguir participar de forma mais ativa e eficaz no envolvimento das famílias. Não sou diretora de turma e essa circunstância limita a minha ação. No entanto, há muito que reconheço a mais valia da importância da família no sucesso dos alunos. Devíamos se capazes de saber comunicar com os encarregados de educação, pais, mães, de forma mais eficaz.

Com os alunos, e no seio da sala de aula, já procuro partilhar com eles cada momento de aprendizagem que proponho, incluindo-os já em determinados contextos processo de construção das situações. Sentem-se “importantes”. Alguns ainda vão “achando estranho”. Às vezes oiço expressões como “prefiro aulas normais”. Ainda não me foram capazes de explicar o que isso significa. Mas há discussão e ficamos todos a pensar.

4.     Conclusões

    1. Apreciação global do trabalho desenvolvido.

Globalmente, a ação correu bastante bem, tendo-se privilegiado a aprendizagem em grande e, nos momentos síncronos, no entanto, até porque o grupo não era muito grande, em três sessões conseguimos ter vários momentos de partilha, além da qualidade da informação veiculada pelo formador, cujas intervenções eram quase sempre enriquecidas com as suas experiências profissionais e até pessoais. Essa estratégia funciona de forma muito eficaz, já que nos aproxima bastante daquilo que estamos a aprender. É quase uma experiência imerssiva.

Não posso   deixar de destacar também a qualidade não só dos recursos como também de todo o desenho de aprendizagem de cada um dos módulos.  Confesso que esse é também um dos meus interesses, a construção de sequências de aprendizagem   online.  E,  efetivamente,  este curso, no seu todo, é muito equilibrado na gestão das atividades propostas e respetivos recursos disponbilizados, dando-nos uma sensação ótima de segurança e qualidade quanto àquilo que estamos a a fazer, logo a aprender.

Foi, sem dúvida, um excelente momento de aprendizagem.


Formação feita em 2024

23 de fev. de 2019

Retomar a escrita... ou não...

Em 2013 defendi a dissertação cujo trabalho deu origem à criação deste espaço.
Apercebo-me agora que não fiz menção a isso neste espaço, exceto no facto de ter colocado na coluna do lado o portefólio que foi objeto de estudo da dissertação.
Não deixa de ser curioso, ou, então, seria já o prenúncio de que este espaço seria de memórias e não só das da dissertação.

Parece que assim é. Ou pelo menos, neste momento, estou com vontade que assim seja. 

Cheguei a um momento da minha carreira em que me apetecia escrever sobre o que faço todos os dias. Mas, como estou tão ocupada, todos os dias em fazer ideias acontecerem, pouco é o tempo que me resta...

Ainda assim, continuo a frequentar persistentemente formação. E lá aprendo. Algumas vezes aprendo o que não devo fazer, mas aprendo.

Talvez este espaço tenha sido feito para isso também. Para ir dissertando memórias sobre tudo o que vou aprendendo e pensando e lendo e analisando. Sem prazos, sem claras linhas orientadoras. Sem temáticas.

Veremos.


Para já acompanho estas palavras, este retomar da escrita dissertativa, com a referência ao trabalho que defendi em setembro de 2013:



27 de nov. de 2012

Coied* 2012


E o projeto continuou. Desta vez tendo como tema geral Contextos de aprendizagem em ambiente digital. 
Neste ano, houve duas novidades, a conferência foi paga e creditada pelo CCPFC (Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua) como ação de formação, na modalidade Curso de Formação, com 0.8 créditos (20 horas).
Quanto ao resto, os procedimentos foram muito semelhantes. Fiquei com a sensação de ter retornado à mesma sala com muitos dos participantes do ano passado. Logo, a sensação de familiaridade o que poderia parecer estranho para quem, na maioria dos casos, só se conhece virtualmente. 
Desta vez, optei por não fazer a descrição de todos os momentos em que estive presente, tal como tinha feito na 1ª Conferência. Sabia, pelo calendário, que desta vez não me seria possível assistir a parte da conferência, particularmente, da parte da tarde. Assim, estive presente em quase todas as sessões da noite e, uma vez mais, pude aprender. 
Outra das novidades desta 2ª Edição foi a solicitação aos presentes da elaboração de crónicas que depois seriam publicadas, no dia seguinte, no site da Coied. Aceitei o desafio do Professor Lagarto de fazer um desses relatos. 
De seguida (re)publico esse texto, bem como a referência de todos os outros através de um print screen da imagem que no site da coied dá acesso aos mesmos (coluna do lado direito). Parecem-me um bom recurso para aqueles que não puderam estar presentes, poderem sentir o ambiente que se viveu.
Relato dia 12 de outubro
"Resta esperar pela continuação do projeto em 2012 e agradecer à organização da COIED (A Conferência Online de Informática Educacional) a oportunidade de continuar a ser aprendente: Obrigada." - Foi desta forma que concluí o relato da segunda semana da COIED, em 2011, no meu blog, numa iniciativa pessoal que reconhecia naquela experiência inédita a oportunidade de partilhar o meu testemunho.
E cá estamos de novo.
Ontem, dia 12 de outubro, terminou a primeira semana da COIED 2012 e, desafiada pelo Professor José Lagarto, irei dar o meu testemunho sobre as duas sessões desse dia.
Ao fim da tarde, a partir das 19:00, assisti à apresentação de três boas práticas: "A História romana na Wikipédia", apresentada pela Professora Juliana Marques; "Robots na aula de Matemática: Aprender Estatística com recurso a Tecnologias", apresentada pela Mestre Paula Lopes e "Os Robots como ferramenta pedagógica no 1º Ciclo do ensino básico, apresentada pela Mestre Sónia Martins. Já à noite, pelas 21:30, acompanhei a conferência dada pelo Professor Roberto Carneiro sobre os paradigmas da nova aprendizagem.
Paulo Belo, o moderador da sessão do fim da tarde, sintetizando os assuntos que iriam ser apresentados resultantes das boas práticas, diria que se tratava de uma sessão virada para as tecnologias. E assim se confirmou.
Começámos por ouvir a apresentação da Professora Juliana Marques que do outro lado do oceano nos falou dum curso onde se pretendia que os alunos aprendessem a editar na Wikipédia. Apresentou o perfil da disciplina, caracterizou a turma, e falou-nos dos "embaixadores" que tinham sido elementos bastante importantes: eram os monitores técnicos que tinham ajudado os alunos a editar texto, na Wikipédia. Foi-nos explicado, de seguida, como todo o processo decorreu. Da apresentação das principais dificuldades e objetivos específicos apresentados, destacaria o seguinte aspeto: a tomada de consciência de que a Wikipédia é um material didático usado por todos e que, portanto, para que seja fiável, urge melhorá-lo. Ficou mostrado, parece-me, que o desenvolvimento de projetos semelhantes ao que a Professora Juliana Marques lidera poderão ser uma boa metodologia.
Depois, as mestres Paula Lopes e Sónia Martins apresentaram-nos os seus projetos de doutoramento, ambos envolvendo a utilização de robots associados ao ensino da matemática. No primeiro caso, envolvendo alunos do 8ºAno, portanto 3º Ciclo, e, na segunda situação, alunos do primeiro ciclo.
Do que ouvi e vi, porque nos foram mostradas imagens do envolvimento dos alunos nos projetos, destacaria os seguintes aspetos que, para mim, como professora de Língua Portuguesa, considerei mais relevantes dessas práticas:
- Na experiência que envolveu os alunos do 8ºAno, o facto de se destacar o processo conjunto de negociação, com relevância para a responsabilidade mostrada pelos alunos, mas também o empreendimento e a capacidade de argumentação suscitada pela competição gerada pelo próprio projeto.
- Na experiência que envolveu os alunos do 1º ciclo, registei como relevante o facto de ter sido dito que a metodologia de trabalho de projeto fez sobressair nos alunos competências que as próprias professoras não conheciam. Também relevante, e, por isso, de destacar a responsabilidade com que os alunos se envolveram no projeto.
A terminar esta primeira parte, gostaria de fazer referência a um aspeto que me parece bastante característico de uma conferência totalmente online, em particular esta, que mantém o "chat" sempre aberto durante as conferências. Além do feedback que vamos dando sobre como estamos a ouvir e ver o que vai sendo transmitido, permite-nos ir, no momento, comentando e interagindo quer com os outros participantes quer com os próprios conferencistas, moderadores e administradores.
Dessa interação e a propósito desta primeira parte do dia de ontem, na COIED, eu deixaria aqui as palavras de João Paulo Martins que escreveu o seguinte no chat: "Muito bem! Sem dúvida, os contextos de aprendizagem (como vimos ontem com o Professor Figueiredo) são potenciadores do êxito das aprendizagens."
E desta forma faria a ligação para a conferência da noite, dada pelo Professor Roberto Carneiro, onde ouvimos falar dos paradigmas da nova aprendizagem. Nesse propósito, o Professor Roberto Carneiro presenteou-nos com um discurso subdividido em quatro temáticas:
Tema 1- O cérebro aprendente;
Tema 2 - Os sentidos da educação;
Tema 3 - Novo conhecimento, nova aprendizagem, aprendizagem autoregulada;
Tema 4 - Mudança pessoal, diversidade e generativismo.
A sessão iniciou e ouvimos falar sobre a forma como aprendemos, dando-se particular atenção à aprendizagem emocional, provando-se que as emoções têm um papel relevante na predisposição para aprender. Depois, aconteceu um dos momentos mais cativantes daquela sessão: num slide onde se escrevia apenas "Why imitation makes us human", o Professor desafiou-nos a refletir sobre essa questão, através do visionamento de vários vídeos, cujo acesso nos foi facultado no próprio espaço onde decorria a conferência. Essa situação provocou, no chat, inúmeras participações.
Já no segundo tema, foram-nos apresentados vários esquemas e quadros onde parecia estar clara a emergência de novas formas de aprender. O processo dá-se de forma contínua, partindo do simples para o complexo, do quantitativo para o qualitativo, do indivíduo para a comunidade.
Passámos para o terceiro tema e a questão que aqui se pretendia perceber, quanto a mim, era por que razão alguns conseguem aprender diferentemente. Será importante, nesse processo, um conjunto de características / qualidades, fazendo aqui referência ao trabalho apresentado nos dois slides onde se cita Oliveira Martins sobre os Portugueses, mas também, e em destaque para a consecução desse objetivo, a autoregulação da aprendizagem que permite, segundo Paris&Byrnes, 1989, "superar obstáculos com persistência e criatividade."
Chegámos ao quarto tema e, quase como se de uma conclusão se tratasse, a Web semântica e a generatividade (o renascer para a mudança) são-nos apresentados como o caminho a seguir. A apresentação terminou com a imagem da Fénix e foi recebida pelos participantes como um verdadeiro estímulo a agir para a mudança.
A sessão terminou com a audição de Mariza em Música do povo. Terminávamos a semana, como disse o Professor José Lagarto com a chave de ouro. Foi um momento intenso e profundamente humano mediado pela tecnologia.

Rosalina Simão Nunes




*Conferência Online de Informática Educacional

9 de abr. de 2012

Trabalho de Equipa no contexto das Bibliotecas Escolares*

De 5 de janeiro a 23 de fevereiro, frequentei a seguinte ação de formação: "Trabalho de Equipa no contexto das Bibliotecas Escolares". Tratava-se da única ação de formação que o Centro de Formação ao qual o  Agrupamento onde exerço a minha atividade pertence disponibilizou sem ser autofinanciada. Recordo este aspeto, porque, na primeira sessão, quando nos apresentámos, foi essa a razão que dei para me ter inscrito. Verifiquei que, quase todos os colegas ficaram ligeiramente chocados com a minha frontalidade, tendo mesmo sido dado a entender que eu não me deveria ter inscrito se não me interessava pela temática. Tentei explicar que, por acaso, até me interessava pela temática, mas que a razão que me tinha feito inscrever tinha sido aquele facto.
É relevante este aspeto para a descrição que a seguir irei fazer? É, uma vez que contextualiza os factos que me levaram a participar nesta ação.

 Nesta formação, havia uma aspeto que me despertara o interesse desde o momento em que tome conhecimento da sua estrutura: 12 das 25 horas da formação seriam online em regime síncrono. Para quem tem acompanhado o meu percurso, perceberá rapidamente o meu interesse. Estou a frequentar um curso de mestrado, totalmente online. Portanto, seria a primeira vez que iria frequentar uma ação de formação em regime b-learning. O desafio era interessante!

Quatro sessões eram presenciais e realizaram-se na Escola Secundária da Lourinhã (as duas primeiras) e na Escola Secundária de Madeira Torres (as duas últimas). Devo dizer que no caso das últimas duas sessões, o horário de início definido - 16.30 - não é compatível com o horário das atividades letivas da escola Dr. João das Regras, uma vez que nesta escola as atividades letivas terminam às 18:25. Aliás, esta questão dos horários tem sido sempre um dos aspetos referenciados na avaliação das ações como bastante negativo, mas que se mantém sistematicamente nas propostas de ações do Centro.

De acordo com a apresentação feita pela formadora, professora Rute Marta Nunes, na primeira sessão, os objetivos desta formação eram:
  • Refletir sobre os objetivos da Escola actual e das necessidades da sua (re)organização no contexto da sociedade da informação, potenciando todos os recursos.
  • Proporcionar o debate e a reflexão sobre o papel da Escola no contexto da sociedade moderna, com recurso à Biblioteca Escolar, como estrutura dotada de equipamentos e recursos susceptíveis de alteração de práticas de aprendizagem.
  • Promover a reflexão e a investigação sobre as práticas de utilização dos recursos existentes na BE como incentivo à leitura/animação.
  • Favorecer o desenvolvimento de estratégias inovadoras conducentes à construção de projetos de leitura, com o Projeto Educativo e com os Projetos Curriculares e Extra – Curriculares.
Quanto à metodologia, propôs-se que nas sessões presenciais as sessões tivessem um caráter eminentemente prático, sendo criadas oportunidades de trabalho individual e em grupo e privilegiando propostas de atividades integradoras de carácter prático, com a preocupação da ligação com os contextos e as vivências profissionais dos formandos.
Em relação às sessões online, os materiais e propostas de atividades seriam colocadas na plataforma nas datas indicadas para início de cada sessão, tendo os formandos  até ao penúltimo dia correspondente à data do início da sessão seguinte para realizar as atividades propostas. As atividades seriam realizadas, consoante os casos, individualmente ou em grupo. O dia imediatamente anterior a cada sessão seria o dia de interrupção de atividades e o acompanhamento da formação à distância far-se-ia em regime de comunicação assíncrona. Ora bem, neste ponto, houve uma oibsevação a fazer, no que respeita, o número de horas definido para a ação. Como se pode observar pelo descritivo da metodologia do trabalho online, além das horas das sessões online síncronas, no total, 13 horas, em que se previa que os formandos estivessem a desenvolver trabalho, estava também previsto que esse trabalho só fosse conluído posteriormente. Ou seja, a própria organização da formação previa que fosse necessário mais tempo ainda que a ação de formação não contemplasse esse número de horas. Deverá ser um aspeto a contemplar futuramente na organização deste tipo de formação em regime b-learning, uma vez que, se se exige que o formando esteja online sincronamente determinado número de horas, as horas que faça a mais para concluir os trabalhos têm de vir contempladas na ação de formação, sendo-lhe, assim, dados mais créditos.
A avaliação incidiria sobre  o desenvolvimento das nossas competências  ao longo do curso, sendo tomados em consideração os seguintes aspectos:
-Qualidade da participação nas sessões de trabalho;
-Qualidade de realização das actividades propostas nas sessões de trabalho;
-Qualidade das interacções com os restantes elementos do grupo em formação.
Havia ainda a obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas presenciais e a apresentação dos trabalhos práticos e reflexões ou relatórios efetuados, a partir das e nas sessões presenciais de acordo com critérios previamente estabelecidos.

Eram objetivos ambiciosos, mas que, me parece, foram atingidos na sua plenitude. Passo agora a apresentar o resultado dos vários trabalhos. E, para isso, senti a necessidade de criar um wiki, quando estava fazer este post. Reparei que o post já estava a ficar muito extenso. Resolvi, por isso, estendê-lo para o wiki. Provavelmente, será um procedimento a ter sempre que a descrição em ações de formação ou outros eventos formativos requerem mais espaço.




*Post iniciado a 9 de Abril e concluído no dia 22 de Abril (2012).






22 de fev. de 2011

Coied - Segunda semana

A segunda semana começou com a Webinar de Ricardo Vidal: Webinar - Mendeley (ferramenta de gestão e de referenciação bibliográfica). Como não usava qualquer ferramenta de gestão e de referenciação bibliográfica, fiquei bastante interessada na sua aplicação.  Parece-me de grande utilidade, particularmente a questão da referenciação bibliográfica. Ainda durante a sessão instalei a ferramenta e fui tentando acompanhar as orientações do orador. Claro que não consegui experimentar todas as funcionalidades, mas foi um princípio e, sem dúvida, um momento de aprendizagem. Agora tenho de continuar a exploração.
Pelas 21:30 do dia 14 de Fevereiro, iniciava no Second Life (SL) a  Webconference dada por Paulo Frias: Considerações sobre a utilização de Second Life pelos portugueses. Nesta sessão, Paulo Frias apresentou os números e conclusões a que chegou  nas investigações que fez nos últimos tempos sobre a utilização do Second Life feita pelos portugueses. Destaco de seguida alguns dos aspectos evidenciados (de um inquérito feito há cerca de um ano):  os indivíduos mais novos aproximam mais a sua imagem física real do seu avatar do que os mais velhos; um número considerável de inquiridos opta ter um avatar do mesmo género que o da vida real; a maioria reponde que só tem um avatar, sendo essa maioria os mais jovens; é muito importante a aparência física dos avatares para estabelecer comunicação
Concluindo, o professor Paulo Frias confirmou, através do estudo, a hipótese que inicialmente tinha sido formulada de que no SL existia nos portugueses uma forma muito específica destes comunicarem e sobretudo de se representarem e de se apropriarem do espaço virtual, ou seja, existia uma maneira muito nacional, portuguesa de ocupar o SL e que essa especificidade nacional apontava claramente para a valorização quer do idioma, quer do património construído, sobretudo o património mais antigo e oficial que estava conotado com o poder e que conduzia à reconstrução do conceito de lugar e à homogeneidade do grupo. 
Esta foi a primeira sessão a que assisti no SL. Já não entrava nesse mundo virtual há algum tempo e aproveitei para tirar algumas fotos do espaço onde se realizou a conferência. Publico a foto do tecto e que fascina pela conjugação de cores e dela resultar uma  fantástica luminosidade.
Na terça feira, dia 15 de Fevereiro, estavam previstas as realizações de duas sessões:  pelas 19:00, a Webinar - A utilização do Sloodle em Second Life, dada por Paulo Belo e mais tarde, às 21:30 , a Webconference - As redes sociais e as oportunidades de aprendizagem, dada por Ana Dias.
Assisti à primeira. À segunda, que acabou por se realizar no dia 18 de Fevereiro pelas 16:00,  não me foi possível assistir. E apesar de ainda não ter tido disponibilidade para tal, poderei assistir à sessão, uma vez que o vídeo se encontra já disponível. Talvez seja interessante, quando o fizer, reflectir sobre as diferenças entre assistir a uma webconference online sincronamente e assincronamente.
Paulo Belo, na sua apresentação, deu-nos a conhecer o que era o Sloodle e de que forma esta ferramenta integra o Second Life no Moodle. Para isso descreveu-nos uma experiência do Curso de Introdução ao Flash em Second Life, curso integrado no projecto de investigação em Second Life. A par do interesse que tenho sobre qualquer situação de aprendizagem no Seconde Life, neste caso, e nesta sessão, dou particular destaque para o facto desta ter sido uma das sessões mais interactivas, uma vez que foi dada aos participantes a possibilidade de ir mudando os slides, sendo possível voltar atrás ou avançar, enquanto a apresentação decorria.
Na quarta feira, dia 16 de Fevereiro, consegui assistir às duas sessões:
Na primeira sessão - PLE e o desenvolvimento de competências profissionais 2.0 - , Paulo Simões, num registo bastante  interactivo, foi-nos esclarecendo sobre como criar o nosso PLE e sobre o que poderia ser esse espaço. Colocando questões aos participantes, o orador foi-nos conduzindo através da sua apresentação, da qual destaco os seguintes aspectos: 
  • A palavra chave das competências profissionais 2.0 é partilha e esta questão torna-nos líderes e /ou seguidores
  • Num ambiente de partilha todos temos algo para contar;
  • Todos temos um espaço pessoal de aprendizagem;
  • A web 2.0 proporciona um conjunto de ferramentas essenciais para o PLE, possuindo a  capacidade das mesmas se interligarem e partilharem.
A segunda sessão da noite - Os 4 P's das Metas de Aprendizagem na área das TIC  - interessou-me particularmente pelo facto de ser professora (de Língua Portuguesa) no 3º ciclo. Apesar de ter lido o documento sobre as metas de aprendizagens, ainda não tinha tido a oportunidade de ouvir falar sobre elas. Portanto, este foi, claramente, um momento de formação.
A apresentação foi dividida em duas partes: numa primeira, apresentou-se o projecto e procedeu-se à sua contextualização e justificação, isto é, fez-se a apresentação do projecto e respectivo processo. Na segunda parte, apresentaram-se as metas, propriamente ditas - o produto -,  e as perspectivas, uma vez que as metas não são um documento acabado e só cumprirão o seu objectivo quando estiverem nas mãos dos principais destinatários: os professores.
As metas pretendem clarificar as aprendizagens e as competências que para cada ano e área disciplinar os jovens e as crianças devam atingir e a forma como o documento foi apresentado nesta conferência já me permitiu 'olhar' para o texto no seu todo de uma forma, pelo menos, mais interessada.
Tenho a certeza de que voltarei a consultar os documentos disponibilizados durante a apresentação feita por Elisabete Cruz. Agradou-me, em particular, o carácter pragmático que este projecto parece querer imprimir ao processo de implementação do mesmo.
Destacaria ainda desta sessão, o momento final de interacção entre os professores José Lagarto e Fernando Albuquerque Costa. O professor José Lagarto manifestou a sua preocupação pelo facto das Metas de Aprendizagem  nas Áreas das TIC não preconizarem a existência de um espaço TIC dado por profissionais,  isto é, professores da área de informática. Em resposta, o professor Fernando Albuquerque Costa referiu que o desafio das metas de aprendizagem das áreas da TIC não é apenas um desafio para os professores e cada um dos professores individualmente. Será também um desafio para outras instâncias, por exemplo: Quem forma os futuros professores (formação inicial); As próprias escolas, uma vez que esta é uma tarefa do Projecto Educativo da Escola; Quem faz a formação contínua dos professores e para o próprio Ministério da Educação.
Na quinta feira, 17 de Fevereiro, não consegui assistir às sessões. No primeiro caso, 19:00 - 20:00, Webinar - Repositórios de recursos, a problemática da partilha, por Pedro Ramalho, ainda entrei na sala, mas não pude permanecer. Na segunda sessão, 21:30 - 22:30, Webconference SL - Mundos Virtuais em Educação: para onde estamos caminhando, por João Mattar, não consegui aceder ao espaço no SL. Assim que me for possível, procurarei visionar os vídeos de ambos os momentos  e que se encontram já disponíveis.
Às 19:00, do dia 18 de Fevereiro, teve lugar a  Webinar - O Quadro Interactivo e o Trabalho Cooperativo - Sucesso Garantido, dada por José Paulo Santos. Entrei na sala, já a sessão estava a decorrer, mas ainda consegui acompanhar parte da apresentação. Esta sessão veio, de alguma forma, enriquecer a aprendizagem  efectuada na Acção de formação que frequentei em Novembro e sobre a qual já aqui escrevi. Achei muito aliciante a perspectiva de integração do quadro interactivo num contexto de aprendizagem cooperativa. Talvez seja esse o passo a dar para que os alunos possam, em sala de aula, usufruir do quadro interactivo na sua plenitude. Parece-me que voltarei a ler mais vezes a apresentação... Ainda desta sessão, destaco a seguinte frase dita a propósito do ambiente de trabalho desenvolvido à volta do quadro interactivo: Havia alegria em torno de tudo o que se fazia com o quadro interactivo. Este pormenor vai ao encontro daquilo que destaquei da intervenção do professor  João Paiva, no dia 9 de Fevereiro: A utilização da tecnologia para fins educativos ou outros deve ser sempre humanizada.

Às 21:30 começou a Webconference SL - A utilização do Machinima em contexto educativo, dada por Inês Messias e Hugo Almeida.
Numa primeira parte, Hugo Almeida explicou o que era a Machinima - a arte de filmar em ambientes virtuais 3D em tempo real - , e como qualquer um poderá produzir machinima.  Depois, partindo da descrição sumária de dois dos seus projectos, mostrou como o SL poderia ter  utilidade em  contextos educativos - Pessoa -  e  ser uma plataforma de trabalho colaborativo com pessoas de todo o mundo (Terra dos Sonhos).
Por seu lado, Inês Messias falou do desenvolvimento da machinima para  projectos educacionais e a sua utilização em ambientes virtuais. Para isso apresentou dois exemplos de projectos educacionais em ambientes virtuais: Mew Media Consortium e o espaço SLESES. Das palavras de Inês Messiais retenho a seguinte ideia como essencial para o trabalho a desenvolver no Second Life: Trata-se de um espaço que  permite mudar os cenários e as  personagens   possibilitando assim a adaptação ao conteúdo educacional que se pretender.
Finda a sessão, os avatares presentes foram convidados  para uma festa surpresa oferecida pela professora Teresa Bettencourt, no castelo de Almourol.

Ao longo da semana, escrevi uma ou duas vezes, nas interacções com os outros participantes, que iria ter saudades da rotina das duas últimas semanas. Nem sempre foi possível estar presente, mas parece-me que de tudo o que ouvi e li, aprendi o suficiente para ter vontade  de escrever sobre a experiência.
Teria feito o mesmo se o evento tivesse sido presencial?
Julgo que não. Provavelmente, o que ouvira, teria ficado no papel como outras vezes aconteceu.
Da experiência que tenho de momentos de aprendizagem a distância e, particularmente em regime online, a escrita é, no meu caso, quase sempre uma consequência.  Como o processo de escrita está a ser feito neste ambiente, só restará, no final, clicar em Publicar Postagem e depois divulgar, juntando este ao post da semana passada.
Resta esperar pela continuação do projecto em 2012 e agradecer à organização da Coied  a oportunidade de continuar a ser aprendente: Obrigada.

    13 de fev. de 2011

    Coied - Conferência Online de Informática Educacional*

    Registei-me no site da Coied no passado fim de semana (5 e 6 de Fevereiro). As inscrições terminavam a 7 de Fevereiro. Ainda fui a tempo! Durante o fim de semana, mesmo antes da Conferência iniciar,  andei a passear pelo site e gostei da arrumação. Foi fácil aceder à informação e fácil de perceber como iria funcionar a Conferência.
    Organizado em quatro espaços distintos - Início, Organização, Trabalhos e Actividades - conseguimos aceder rapidamente à informação pretendida quer seja para obter mais dados sobre a organização quer seja para aceder aos espaços onde se realizam as conferências quer, ainda, à leitura e/ou participação nos Fóruns.
    Não me foi possível assistir desde início à Abertura Institucional, no entanto,  já é possível visionar esse momento, onde, tal como nos restantes a que assisti, os organizadores explicam, sumariamente, como se irá realizar cada Actividade e de que forma poderão os participantes interagir com os conferencistas.
    Assisti a três das actividades: Webinar - Apresentações criativas com Prezi; Webconference - Práticas Pedagógicas de Adopção da Web Social; Webconference - Desafios para a educação no século XXI e as TIC; Webinar - Diigo e Google Docs. Tenho acompanhado o desenvolvimento das discussões nos Fóruns, em particular, os Fóruns 1 e 2, ainda que e só como leitora. Isto é, não participei até ao momento.
    No dia 8, assisti ao primeiro Webinar -  uma apresentação  feita por Nelson Jorge e que mostrou como a ferramenta Prezi pode ser um verdadeiro teste à capacidade criativa e promover o desenvolvimento da organização de ideias mediante objectivos a serem atingidos. 
    Ainda na noite de 8 de Fevereiro, pude ouvir o professor Pedro Pimenta falar sobre a relação entre as suas práticas pedagógicas e a adoção da Web Social. O professor mostrou-nos como, desde 1997, tem procurado potenciar a aprendizagem dos seus alunos usando a tecnologia. Apesar de saber que mais tarde poderia ouvir e ver, de novo, a conferência, fui registando algumas expressões, tomando algumas notas como faço, quando assisto presencialmente a eventos semelhantes. Aqui ficam alguns exemplos desses apontamentos: 'Maior sofisticação não é sinónimo de maior qualidade'; 'Utilizar várias ferramentas ao longo de um semestre acaba por ter efeitos positivos'; 'É importante valorizar as práticas de autoavaliação'.
    No dia 9 de Fevereiro, assisti à segunda Webconference - Desafios para a educação no século XXI e as TIC, cujo vídeo ainda não está disponível. Deste momento, destacarei o aspecto que me pareceu mais importante das palavras do professor  João Paiva e que sintetizaria desta forma: A utilização da tecnologia para fins educativos ou outros deve ser sempre humanizada. Parece-me que ao longo de toda a apresentação este princípio esteja sempre implícito. 
    Já na 5ª Feira, dia 10 de Fevereiro, assisti ao Webinar apresentado por Teresa Pombo - Diigo e Google Docs, cujo vídeo não está também ainda disponível. Desta apresentação destacaria, ainda que com objectivos diferentes, a possibilidade  que ambas as ferramentas possuem de desenvolver a capacidade de organização dos seus utilizadores.
    Na sexta feira, dia 11 de Fevereiro,  e apesar de ser o início do fim de semana, organizei o meu dia para poder assistir à Webinar - de Paulo Simões -  PLE e o desenvolvimento de competências profissionais 2.0 - prevista para as 19:00. Por razões técnicas não foi possível a sua realização, tendo assim ficado adiado para a semana seguinte. Curiosamente e ainda que, como digo em cima, tenha tido necessidade de proceder a alguns ajustes pessoais para poder estar presente, o facto da sessão ter sido adiada não causou transtorno. Isto é, julgo que se a situação tivesse ocorrido presencialmente teria sido bem mais difícil de gerir e, provavelmente, impossível de solucionar. 
    E chegado a este ponto restará fazer um balanço desta experiência. Até agora, gostei bastante. Claro que o facto de estar em casa, no meu ambiente, exige-me maior autodisciplina no momento em que assisto às várias sessões, já que o simples facto do telemóvel ou telefone tocarem pode provocar a desconcentração. Outro aspecto que necessitei de controlar foi o meu acesso a outros espaços da web enquanto estava a  assistir às conferências, ou seja, decidi que tinha de estar a ver e a ouvir apenas os conferencistas e não podia estar a ler ou ver outros espaços, senão facilmente me distraía... Penso que numa situação presencial, tais motivos de distração existiriam em menor grau, ou seriam nulos, uma vez que não costumo usar a internet quando assisto a conferências presencialmente.  Mas a autodisciplina num sistema de aprendizagem a distância, tal como o que esta Conferência preconiza, é sempre maior e mais necessária que nas aprendizagens presenciais. Tem sido, pelo menos, a minha experiência enquanto mestranda de um curso totalmente online.
    No que respeita a interacção, parece-me que, neste formato, os moderadores detêm um maior poder de controlo quanto à intervenção dos participantes, uma vez que  não necessitam que a sala fique em silêncio para iniciar as sessões ou para mudar de sala: avisam que o irão fazer e de seguida procedem à alteração. Já me aconteceu, por exemplo,  estar ainda a acabar um comentário no fim de uma das sessões e de repente deixar de poder fazê-lo, tendo inclusive perdido o que já tinha escrito. Também já pedi para falar, com a intenção de colocar uma questão ao conferencista,  e a palavra não me foi dada. Serão talvez aspectos a ser revistos, neste tipo de conferência, uma vez que, percebendo perfeitamente que haja necessidade de controlar o número de participações, por uma questão de tempo, também é verdade que para quem quis participar e não pôde e ou não conseguiu, fica a sensação de insatisfação.
    A terminar, uma referência ao facto de nos serem enviados, via mail, lembretes sobre o início de cada actividade síncrona - um aspecto bastante positivo. 
    E começa hoje a segunda semana de actividades. Espero ter a possibilidade de assistir à maioria das actividades previstas, nomeadamente, as que se irão realizar no Second Life a que ainda não tive oportunidade de assistir. 
    Provavelmente, para a semana, irei de novo falar desta experiência. 
    *Post iniciado a 13 de Fevereiro e concluído a 14 de Fevereiro.



    24 de jan. de 2011

    QIM - Língua Portuguesa

    Frequentei em Novembro a seguinte Ação de Formação: QIM (Quadros Interactivos Multimédia) no Ensino/Aprendizagem da Língua Portuguesa. Esta ação de formação é parte integrante do programa Competências TIC. O quadro interativo multimédia apresenta potencialidades que permitem alterar de forma significativa a natureza da informação trabalhada na aula (com recursos multimédia e de animação gráfica), os tempos e espaços de aprendizagem (com a disponibilização “on-line” de recursos), e as dinâmicas da sala de aula.
    De acordo com a informação que nos foi dada e à qual tivemos acesso, os objetivos desta Ação de Formação eram:
    • Apoiar as escolas e os professores na criação de condições para uma adequada utilização dos quadros interactivos multimédia em contextos de aprendizagem escolar;
    • Reflectir sobre os impactos do paradigma digital nos processos de comunicação e interacção e o seu potencial para promover a inovação e mudança dos processos de ensino e de aprendizagem;
    • Favorecer a emergência de novas práticas pedagógicas ao nível dos professores potenciando os benefícios dos quadros interactivos na renovação dos contextos de aprendizagem e eficiência do processo educativo;
    • Reflectir e debater as potencialidades dos quadros interactivos na didáctica específica da Língua Portuguesa.
    Passarei, de seguida, a descrever o processo de formação. A ação foi organizada em quatro sessões presenciais que tiveram lugar no Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, no Bombarral, nas seguintes datas: 08, 11, 15 e 18 de Novembro, entre as 19:00 e as 23:00 horas. Paralelamente ao trabalho desenvolvido presencialmente, foi também possível aceder ao espaço online disponibilizado pelo Centro de Formação das Escolas de Torres Vedras e Lourinhã. Aí acedíamos aos materiais disponibilizados pelo formador (Rui Vaz). Também participámos em fóruns e foi também utilizando a plataforma que enviámos os trabalhos finais e respondemos ao inquérito de autoavaliação.
    O espaço estava organização da seguinte forma:
    1ºTópico - Identificação da Ação de Formação e respectivo formador;
    2º Tópico - Estavam disponibilizados documentos de apoio à formação;
    3º Tópico - Espaço para Fóruns;
    4º Tópico - Glossário;
    5º, 6º, 7º e 8º Tópicos - Apresentação de cada uma das sessões com os respectivos sumários e recursos necessários.
    Parece-me importante fazer referência a este recurso de apoio e à forma como o mesmo estava organizado uma vez que foi um elemento importante para o sucesso da formação.
    Fazia parte da nossa avaliação a elaboração de um Relatório final. Passarei de seguida a citar o excerto onde reflito sobre o valor formativo da ação de formação:
    Para já, e mesmo depois da Formação, não me parece que, de imediato, os QIM venham a alterar as minhas práticas pedagógicas. É certo que tenho aulas sempre na mesma sala que, por acaso, tem um QIM. No entanto, também é certo que o trabalho desenvolvido junto dos alunos, em sala de aula, exceptuando os momentos de leitura silenciosa e a resolução de testes, tem por base o trabalho colaborativo. Portanto, em vez de alteração de práticas pedagógicas eu prefiro referir que, provavelmente, os QIM irão diversificar e, quiçá, enriquecer as minhas práticas pedagógicas.
    Neste momento comecei já a usar o QIM no primeiro nível (utilização de programas e sites da internet, com ferramentas dos QIM). Depois, mais familiarizada com o recurso, irei tentar encontrar uma forma que permita a  sua utilização pelos alunos, sem que se tenha de abdicar do trabalho colaborativo. Talvez fosse interessante, por exemplo, propor aos alunos a criação de flipcharts. Provavelmente, os alunos iriam achar estimulante e talvez dessa forma se conseguisse aferir melhor sobre as dúvidas das matérias.
    A terminar, partilho o link do recurso que construí e que contou também para a minha avaliação. Optei por construir um flipchart que pudesse ser usado após o estudo dos vários episódios d’Os Lusíadas.
    Nele se propõe aos alunos uma actividade interactiva durante a qual, ouvindo excertos dos vários episódios, terão de os identificar. Apresentam-se apenas duas páginas de exercícios, mas, em situação real, seriam construídas mais páginas a fim de possibilitar a participação de mais alunos.